Natália Caplan Schwartz de Araújo
Jornalista com mais de 14 anos de caminhada na Comunicação, descobrindo uma paixão além da arte de escrever: o Marketing.
Dois em cada cinco brasileiros, com idades entre 18 e 64 anos, são empreendedores ou pretendem ter um negócio próprio. Os dados são do estudo Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Porém, isso não significa que todos compartilhem da mesma vontade. Se você é um desses que gostaria de empreender sem “se virar sozinho”, nem abrir um empreendimento, você está no post certo.
Uma das maiores dificuldades de profissionais de qualquer área é trabalhar com motivação. Levantar todos os dias para enfrentar o trânsito e/ou dividir espaço no transporte coletivo com centenas de pessoas, sabendo que realmente vale à pena. Não ser somente mais um nome na folha de pagamento, mas sentir paixão pelo o que faz e ser apreciado por isso. Então, se pergunte agora: “O que me motiva a trabalhar neste lugar?”
Se há insatisfação no emprego e nenhum interesse em se tornar empreendedor, que tal um desafio? Calma, não é para pedir demissão, faltar ao expediente, ou ter um “dia de fúria”. Te convidamos a investir no funcionário mais importante: você. Leia conteúdo de especialistas da sua área; se inscreva em cursos online e, se possível, volte à sala de aula para se especializar na profissão escolhida. “Construa” um intraempreendedor.
Já falamos sobre os cinco pontos básicos para iniciar no empreendedorismo, os quatro principais perfis do empreendedor no País e os desafios da mulher nesse meio. Todos são úteis para quem planeja se tornar empresário ou almeja empreender dentro do seu local de trabalho. No chamado intraempreendedorismo, o colaborador atua com inovação dentro de uma organização existente. Existem três tipos: o corporativo, o público e o cooperativo.
Como o próprio nome revela, no corporativo o funcionário empreende novos projetos na empresa onde atua. O público é a versão governamental do privado e, apesar da má fama de alguns servidores, encontramos outros empenhados em gerenciar bem os recursos e melhorar os serviços básicos. O terceiro trata de cooperativas, como de artesanato e reciclagem, onde todos os integrantes cooperam entre si para crescer.
Uma das chaves para colocar o intraempreendedorismo em prática é autonomia. Entretanto, isso precisa ser conquistado desde a entrevista de emprego, da convocação de um concurso, ou da aceitação em um grupo de cooperados. É primordial construir uma relação de confiança com dirigentes e colegas antes de sugerir ideias. Claro que é preciso abertura para esse tipo de iniciativa. Caso o ambiente seja propício, você precisa de mais características essenciais:
• Ter facilidade de trabalhar em equipe. Nada de ser “fominha”, querendo definir todas as estratégias em campo, dominar os lances e fazer o “gol” sozinho. Nenhum jogador vence o campeonato sem o restante do time. Cada integrante tem seu papel;
• Saber ouvir propostas e distinguir os pontos positivos e negativos, dando oportunidade a todos os envolvidos de se manifestar. Não quer dizer que tudo será implantado sem questionamentos. Ninguém é subestimado ou desvalorizado;
• Estar em constante aprendizado. O intraempreendedor não se conforma com o que sabe e, muito menos, com uma gestão ineficaz. Ele gosta de agregar conhecimento e inovar. Aprenda sobre ux, lean startup, design thinking.
• Ser proativo para não apenas sugerir, mas aplicar as melhorias, com seus objetivos pessoais e profissionais alinhados ao negócio. Essa qualidade deve estar na cultura empresarial, não apenas em algumas pessoas.
• Ter maturidade para lidar com riscos. Por ser alguém inserido na rotina diária da organização, é alguém que conhece os problemas que precisam ser solucionados e, portanto, deve estar disposto a assumir riscos dessa empreitada.
Um bom exemplo de inovação ignorada é o post-it. Sim, aquele papelzinho colorido que faz a alegria dos esquecidos e de quem ama planejamento. Ele foi inventado acidentalmente por Spencer Silver, um cientista da 3M, que tentava criar um adesivo resistente para usar na indústria aeroespacial. Como não atendeu ao objetivo, ficou na gaveta por muitos anos. Hoje, é o carro-chefe da empresa e item indispensável nas casas, escolas e escritórios.
Todavia, se não houver abertura para o intraempreendedorismo dentro do setor ou até mesmo de toda a firma onde você trabalha atualmente, lembre-se do conselho compartilhado no terceiro parágrafo desse artigo: invista em você. E, desta vez, comece a procurar um lugar onde todo esse investimento seja acolhido e valorizado. Mostre ao mercado que seu desenvolvimento, acadêmico e profissional, pode beneficiar uma nova organização. Ou, quem sabe, seja hora de pensar em empreendedorismo?
Jornalista com mais de 14 anos de caminhada na Comunicação, descobrindo uma paixão além da arte de escrever: o Marketing.
Jornalista com mais de 14 anos de caminhada na Comunicação, descobrindo uma paixão além da arte de escrever: o Marketing.
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